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Eu sempre andei descalça
No encalço desse menino
E a sola dos meus passos
Tem a pele muito fina
Eu sempre olhei os olhos
Bem no fundo
Na retina
E a menina dos olhos
Me mata
Me alucina
Eu sempre andei sozinha
A mão esquerda vazia
A mão direita fechada
Sem medo
Por garantia
De encontrar quem me ama
Nara que me odeia
Com esse punhal de prata
Brilhando na lua cheia
Eu sendo mouro sou uma cigana
Eu rasgo o oceano
Eu quebro esse mar
Moreno, vem...
Ah, bem melhor seria
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar
Mas tem que sofrer
Mas tem que chorar
Mas tem que querer
Pra poder amar
Ah, mundo enganador
Paz não quer mais dizer amor
Ah, não existe
Coisa mais triste que ter paz
E se arrepender
E se conformar
E se proteger
De um amor a mais
O tempo de amor
É tempo de dor
O tempo de paz
Não faz nem desfaz
Ah, que não seja meu
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar
Mas tem que sofrer
Mas tem que chorar
Mas tem que querer
Pra poder amar
Ah, mundo enganador
Paz não quer mais dizer amor
Ah, não existe
Coisa mais triste que ter paz
E se arrepender
E se conformar
E se proteger
De um amor a mais
O tempo de amor
É tempo de dor
O tempo de paz
Não faz nem desfaz
Ah, que não seja meu
O mundo onde o amor morreu
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